O fortalecimento do comércio eletrônico entre os anos de 2020 e 2021, durante a pandemia, trouxe um cenário de diversificação de canais para o varejo, com oportunidades e desafios para esse setor que foi um dos que mais lutou e cresceu durante o período. Assim apontou Bernardo Borzone, diretor de Receitas na Pontaltech, em artigo publicado no portal Segs.
Porém, o processo de digitalização não foi o único responsável por esse desempenho. Veja aqui as 5 tendências para o varejo em 2022:
1 – Omnichannel
O e-commerce cresceu muito, e se mostrou muito rentável para o varejo. Porém, não estamos diante de um cenário de migração do presencial para o online, e sim de integração. Lojas físicas ainda são muito procuradas por consumidores que desejam uma experiência presencial e sensorial. Ver, tocar e experimentar os produtos, conversar com um ser humano em tempo real, ainda que como parte de uma jornada de compra que venha a terminar em uma plataforma online. Ambos os canais devem estar alinhados em termos de preços, condições e qualidade no atendimento, além de permitirem que a compra seja realizada de maneira híbrida.
2 – Controle logístico
O fechamento do comércio físico durante a pandemia desafiou os varegistas a reinventarem seus processos logísticos, para que pudessem atender à enorme e repentina demanda de compras online. Muitos desses varegistas nem sequer possuiam plataformas de e-commerce, e ainda assim precisaram criar e otimizar um sistema de entregas. Investir no aumento da velocidade e qualidade da entrega são aspectos fundamentais para elevar a percepção de valor dos clientes.
3 – Coleta de dados
Conhecer o consumidor e buscar ajustar as ofertas ao seu perfil sempre foi uma estratégia importante para o varejo, mesmo no tempo em que tudo era anotado em cadernetas. Os melhores vendedores sempre buscaram conhecer seus clientes mais frequentes e construir relacionamento com eles, e com isso conseguiam entender cada vez melhor seu comportamento de consumo, suas preferências, tornando as abordagens cada vez mais assertivas. Com a expansão do e-commerce, ficou ainda mais fácil coletar esses dados, tratá-los e usá-los não apenas para adequar as ofertas, como para identificar perfis de potenciais novos clientes e encontrá-los com cada vez mais facilidade.
4 – Social commerce
As mídias sociais já são detentoras de uma parcela significativa da atenção dos consumidores. Uma das estratégias utilizando essas plataformas inclui a utilização de influenciadores para promoverem os produtos e serviços, compartilhando suas experiências e impressões. Pode-se também utilizar as redes para realizar pesquisas, criar comunidades e até mesmo como plataformas de vendas, visto que muitas delas, como Instagram e Facebook, já possuem esse tipo de interface.
5 – Conversational commerce
O avanço das tecnologias de comunicação e das ferramentas para promoverem essa interação digital tem contribuído muito para o crescimento do varejo. Porém, um atendimento humano personalizado ainda é muito valorizado por uma importante parcela dos clientes, e esse tipo de cuidado tem se tornado cada vez mais escasso, o que o torna um diferenci. O conversational commerce foca na presença humana como parte fundamental da jornada de compra, contribuindo para que o cliente se sinta único, e não apenas mais um na multidão.
—
Não há como negar a importância de uma forte presença online. Hoje temos uma imensa quantidade de ferramentas que podem e devem ser utilizadas para potencializarem as vendas em um ambiente cada vez mais competitivo. Porém, é preciso tomar cuidado com a “miopia digital“. As ferramentas digitais chegaram para somar, e não substituir o contato humano. A grande vantagem competitiva estará para quem conseguir encontrar o melhor equilíbrio entre o digital e o humano, e quem for capaz de utilizar ambos para reagir rapidamente às oportunidades e ameaças apresentadas pelo mercado.
_____
Diogo SHARK Francischini
🦈 Conheça a Mentoria em Gestão de Vendas Shark Attack
🦈 Conheça a Palestra de Vendas Shark Attack
🌎 LinkedIn
🌎 Instagram
🌎 Youtube
_____